segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

*UPANISHADS*

TAGORE - "Não percebi, a princípio, o momento que transpus o limiar da vida.
Que força foi essa que me fez despontar, neste imenso mistério, como um botão numa floresta à
meia-noite?
Quando pela manhã, olhei para a luz senti logo que eu não era um estangeiro neste mundo; que
o Insondável, que não tem nome e nem forma, me tomara em seus braços sob a forma de minha mãe.
Assim também, na morte, o mesmo Desconhecido há de aparecer-me, como alguém que sempre
conheci. E porque eu gosto desta vida, sei que gostarei também da morte.
A criancinha, quando a mãe a retira do seio direito, chora, para logo depois achar no seio esquerdo o seu consolo." (Gitanjhali - Ed. José Olimpio)

3 comentários:

  1. "A criancinha, quando a mãe a retira do seio direito, chora, para logo depois achar no seio esquerdo o seu consolo."

    E quando ficamos adultos o que acontece? Mostre uma situação idêntica!

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  2. Mana... "A morte fisíca também é um renascimento
    nos passamos pela "dor da morte"... ao sermos retirados desta vida... mas logo vimos que há um novo resnascimento."
    "O mesmo aconte quando o discípulo, caminha para se tornar um jovem Cristo, ele será retirado desta vida material, transporá "O Abismo da Vacuidade"... onde a dor e a solidão será seu companheiro... para logo no final vir a ressurreição."

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  3. Disse o Senhor Buda: todos temos que nascer... morrer e tornar a nescer novamente, até os deuses morrem.

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*BEMVINDO AO BECO DAS INCERTEZAS*