sexta-feira, 7 de agosto de 2015

"Necessitamos urgentemente dar uma sentido a nossa própria existência, que nos permita vencer o sentimento de estarmos alienados do resto do Universo, e para conseguirmos este propósito, vamos tentar compreendermos, as filosofias, religiões e ciências, dos grandes Sábios e Mestres e Instrutores da humanidade"
A proposta desta comunidade, é tentarmos abordar a Doutrina Esotérica, das religiôes e filosofias, para tentarmos chegar a profundidade do ser. Porque as religiões e filosofias exotéricas, nada mais têm a nos dar." Benedito De LIma Fernandes

Foto de Kesatry Kechara.

UM CARA ESTRANHO!
Moro em uma avenida larga com um canteiro nomeio, onde passa de tudo, gato ... cachorro ... pombas ... carroceiros ... operários ... comerciantes .... viciados ... mendigos e marginais.
O que mais me incomodam são os carroceiros e vem tomar cachaça no bara do Japa ... volta e meia sou obrigado a pedir-lhes para tirarem a carroça da frente da minha porto e o fazem de bom grado, me dou bem com eles.
Ditado no sofá ... já começo de madrugada ...em minha doce letargia ... mexendo em todos os canais da TV paga para ver se me interesso por alguma coisa, geralmente é por nada... quando diz minha esposa: Bene ... estão mexendo na maçaneta da porta (eu tinha escutado uma batida ... mas é tão normal que fico na minha ), levante e acendi a luz antes de descer as escada (moro em um sobrado com a porta para a rua) e fui dizendo com grossa ... de macho rs:
Que está aí ... (sem resposta) ... então abri a janelinha e vi uma cara com o ombro encostado na parede de costas para a porta ... de gorro ... de altura média, e perguntei-lhe: Fala irmão ... estas precisando de alguma coisa?
Não Senhor!
Esta com fome?
Não senhor!
Se precisar de alguma coisa é só dizer.
Preciso não ... o senhor é um homem bom.
Fechei a janela e subi as escadas de volta a minha preguiça de meu gens baiano ... pensando: Que coisa estranha>

junho de 2015
12 DE JUNHO
O FININHO

Eram 2:00 hs ... da madrugada ... quando alguém esconstou na minha porta ... moro em um sobrado numa avenida com muito transito e pessoas... estava morcegando no sofá quase assistindo TV... desci as escada e abri a janelinha da porta ... e vejo dois jovens fumando um fininho (maconha) ... já estavam pra la´de Bagda ... disse-lhes: Genteee ... dá para chegar um pouca pra lá, o cheiro está subindo me minha casa ... levantaram depressa e pedindo desculpas ... um chegou até me dar a mão ... que apertei com dignidade. Subi e fui dormir ... antes escutrei minha esposa dizer: Só podia ser você ... Benê!

O FININHO

Eram 2:00 hs ... da madrugada ... quando alguém esconstou na minha porta ... moro em um sobrado numa avenida com muito transito e pessoas... estava morcegando no sofá quase assistindo TV... desci as escada e abri a janelinha da porta ... e vejo dois jovens fumando um fininho (maconha) ... já estavam pra la´de Bagda ... disse-lhes: Genteee ... dá para chegar um pouca pra lá, o cheiro está subindo me minha casa ... levantaram depressa e pedindo desculpas ... um chegou até me dar a mão ... que apertei com dignidade. Subi e fui dormir ... antes escutrei minha esposa dizer: Só podia ser você ... Benê!

maio de 2015
31 DE MAIO
Esse é o meu país!
Há uma década atrás, levei um ano para aposentar um trabalhador por invalidez ...na Previdência Socials INSS ... durante um ano batalhei para provar que o segurado era incapaz. O senhor em questão (engenheiro) era portador de cancer ,,, diabetes ,,, hepatite e ots doenças ,,, um médico chegou a dizer-lhe: Câncer não é doença ... o senhor pode trabalhar! Eu disse ao
meu cliente: Tomara que a doença atinja esse desgraçado! Na última vez que fui ao posto estava deveras furioso, pensando e detonar tudo, chegando ao local enquanto o casal sentou-se num banco, vi que um grupo de funcionário e um médico tagarelavam e davam risadas em vez de trabalhar como é comum nos funcionários públicos desse país ... fui lá perto do grupo e disse: Quero falar com o gerente, um cara me respondeu: Ele foi almoçar ... mas eu sou o sub-gerente. Dirigindo-me ao médico: Dr. está aquele japonesinho lá na frente... então... ele está com hepatite 2 e com 42° de febre
hepatite pega? O médico disse-e: Claro que pega e deu um pulo para trás e a roda se espalhou em segundos. Então disse dirigindo ao ao vice ... e aí como vamos ficar ... o cara dirigindo-se
a uma atendente grito ... fulana dá entrada do pedido de aposentadoria desse senhor aí! Consegui aposenta-lo e... após um ano ... faleceu!
Sabem porque ele queria se aposentar ... para deixar sua esposa
protegida! Um ser iluminado de uma luz e bondade impressionante ,,, estrá perto de Deus!

30 DE MAIO
O DINAMARQUÊS
Vindo distraido em retorno ao meu lar, em noite avançada... escura, após um giro por Sampa, algumas "boates" e barzinhos me caminhando por uma pequena estradinha de terra, com mato alto do lado de ambos os lados, quando ouvi um barulho no meio do mato, pensei: " acho que foi o vento" ... naquela época não havia tantos bandidos e marginais, época da ditadura ... bom ... me mantive calmo e alerta como é do meu feitio ... quando sai do mato em desembalada carreira um imenso cão dinamarquês, que é um cão manso e de boa indole ... mas seu tamanho assusta, leve um susto tremendo ... e disse uns palavrões os quais ele não retrucou. Foi um dos maiores sustos de minha vida.

19 DE MAIO
*A PRIMEIRA VIAGEM CONSCIENTE*
Uma das coisas que deixou-me gratificado, foi ter ensinado
a um deficiente-visual, a fazer uma "VIAGEM ASTRAL"... é
um amigo do bairro... dono de um sebo... espiritualista...
um dia cheguei e disse-lhe; "vc sonha irmão"... respondeu-me;
"não... bene... eu vejo tudo escuro... sempre... tanto acordado
como dormindo..."... disse-lhe; "mas... irmão... vc é dificiente
físico e não espiritual... teu espirito está inteiro... é só aprender
a enxergar nos astral..." a partir deste dia: comecei a orienta-lo,
e um belo dia... um belo dia... loga de manhazinha... passei
em sua loja pra adquirir um livro... ao cumprimenta-lo... disse
todo alegre... "Bene... eu consegui... eu vi e estive com as
pessoas no sonho... eu enxerguei... até as cores e lugares..."
fiquei extremamente fliz... pelo irmão...

4 DE MAIO
Há coisas neste país de m... que deixa a gente desanimado! Acabou de sair um pai de meu escritório... com um filho surdo e deficiente mental... os peritos medicos do INSS... não querem lhe dar o auxilio doença! Analisei seus documentos e estavam todos em ordem ... o Laudos Médicos e exames pertinentes.Ele estavam cansado de ir de agência em agência solicitando o benefíciio. Como labuto nesta área muito tempo, sei que isso é muito comum, um perito médico chegou a dizer a um cliente que; : câncer não era doença. Então orientei-o a ir ao Juizado de Pequenas Causas da Justiça Federal - na Avenida Paulista, 1345 - em frente o metro MASP! Levando todos os documentos principalmente o "LAUDO MEDICO"... Que o Senhor Deus o ajude!

abril de 2015
11 DE ABRIL
Quem não tem cão ...?
Outro dia, minha filha que trabalha numa multi ... estava falando com a mãe no telefone ... quando começou a dar risadas. Então os colegas acharam graça e perguntaram-lhe o quera era.
ela disse-lhes que o pai estava lavando o carro na chuva, e o povo caiu na gargalhada.
Era verdade, fui levar o carro para o estacionamento, quando caiu um dilúvio, água para ninguém botar defeito, como meu carro estava sujinho (empoeirado) e como é proibido lavar carro com a porcaria da água da SABESP ... e lavar nos postos está uma fábula, pensei: "Vou aproveitar esse aguaceiro todo".
O que fiz, coloquei meu carro na chuva e fui passando um pano de leve, trouxe-o para o box e enxuguei, voltei para a chuva e passei o pano de novo, voltei para o box e enxuguei, voltei para a chuva uma terceira vez e passei o pano ... voltei para o box e o enxuguei outra vez.
Pronto... ficou limpinho e de graça>

março de 2015
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fevereiro de 2015
26 DE FEVEREIRO
Há coisas na vida que a gente nunca mais esquece. Eu moro em uma avenida em um sobrado, no qual embaixo havia uma fabrica de chocolate cujo diretor era o Seu Orlando, homem prestativo ... qualquer coisa que a gente precisasse elea ia tentar ajudar. Bom ... num determinado dia ... meu filho que andava doente teve uma convulsão homérica e minha esposa estava sozinha em casa com as duas crianças ... e precisava ir correndo pegar um taxi ... então pediu ao Seu Orlando para mandar alguém buscar o taxi. Em vez disso ele pediu aos funcionários que pegassem seu carro no fundo da fabrica ... mas havia caixae mais caixas de ovos de pascoa para carrefgar os caminhões ... ele saiu chutando tudo para abrir caminho ... e levou meu filho até o hospital ... e teimou em permanecer no local para trazer meu filho de volta! Orlando onde você estiver ... muito obrigado ... e dê um abraço em Jesus que deve estar ao seu lado!

Há coisas na vida que a gente nunca mais esquece. Eu moro em uma avenida em um sobrado, no qual embaixo havia uma fabrica de chocolate cujo diretor era o Seu Orlando, homem prestativo ... qualquer coisa que a gente precisasse elea ia tentar ajudar. Bom ... num determinado dia ... meu filho que andava doente teve uma convulsão homérica e minha esposa estava sozinha em casa com as duas crianças ... e precisava ir correndo pegar um taxi ... então pediu ao Seu Orlando para mandar alguém buscar o taxi. Em vez disso ele pediu aos funcionários que pegassem seu carro no fundo da fabrica ... mas havia caixae mais caixas de ovos de pascoa para carrefgar os caminhões ... ele saiu chutando tudo para abrir caminho ... e levou meu filho até o hospital ... e teimou em permanecer no local para trazer meu filho de volta! Orlando onde você estiver ... muito obrigado ... e dê um abraço em Jesus que deve estar ao seu lado!

janeiro de 2015
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dezembro de 2014
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novembro de 2014
27 DE NOVEMBRO
O MESTRE CUCA

Há uns anos atrás, por necessidade tente ser cozinheiro. Mas percebi que sei fazer um monte de coisas em casa, mas cozinhar sem chance.
Minha esposa ficou imobilizada uma semana com problemas de coluna, então fui para a cozinha.
Foi uma tragédia grega, só consegui fazer com muito custo, um feijão e arroz ... horríveis. Mas o pior, foi a batatinha, que tive que jogar fora era incomível rs.
As crianças iam toda hora reclamar do mestre cuca aqui, detonando-me para a mãe, e a pequeninha dizia: Mãe fica boa logo, estou com uma saudade de sua batatinha.
Até hoje não sei fazer nem um cafezinho, e não foi por falta de tentativa, cheguei a pensa até em me matricular num curso de culinária, mas depois desisti.
Admiro os mestre cucas !!!

outubro de 2014
31 DE OUTUBRO
CRISTÃOS – SEM RESPEITO/DIGNIDADE
Não sou cristão ... mas minha esposa é! No dia de Sta Rita (Há um templo perto de casa), fui assistir uma missa ... fazia tempo que eu não entrava em uma igreja católica, qual foi meu espanto ao ver a balburdia que esta o local, mulheres seminuas, homens esculachados de calções e camisetas, falatórios que parecia uma feira!
Quando jovem, década de 50/60 o povo ia as missas de traje social (dizia-se ... roupa de missa), o silencio... se alguém conversava era bem baixinho e o padre já olhava feio, todo mundo se portava com dignidade.
Quando uma pessoa vai a um juiz ... procurar emprego ... a um evento social qualquer ... a pessoa vai de traje social mas ... quando vão ao templo de seu Deus, vai de qualquer jeito.
Nos templos protestantes é um balburdia total, com gritos ... danças malucas ... possessões ... terrível !!!

11 DE OUTUBRO
IMAGEM DO DESALENTO Essa manhã ... um cidadão toca a campainha e eu desço as escadas para atende-lo. Convido-o a entrar e sentar-se! Então pergunto-lhe: O que o senhor deseja? Responde-me: Quero aposentar-me, (sou especialista) e trouxe a minha carteira e o CNIS (Eu semprepeço) para o senhor verificar se já tenho tempo! OK! Pego sua carteira e faço a contagem ... olho-o nos olhos e vejo uma tremenda expectativa. E informo-o que só tem 15 anos de contribuição (é necessário 35 anos), ou 65 anos por idade (que também não era seu caso) Ele ... fica lívido ... olhar fixo no vazio ... notando-se em sua face o desalento em viver num país tão cruel como o nosso, Sem esperança no dia sombrio do amanhã !!! Que Deus o ajude !!!

6 DE OUTUBRO
POVO SEM CIDADANIA !!!
Eu moro em uma avenida no bairro do Pari em Sampa !!! Quando eu vim morar aqui ... era arborizada ... limpa ... residencial e sossegada !!! Agora está infernal ... poluição e barulho 24 hs !!! Virou um bairro comercial !!!
Muito bem! Hoje está sendo inaugurado um CORREDOR DE ONIBUS ! Os comerciantes estão me pé de guerra ... pois não podem mais encostar seus carros o dia todo na avenida !!! Um amigo veio comentar comigo ... estava furioso ... que ele teria que pagar estacionamento ou deixar nas travessas do bairro ! Então disse-lhe: Mano ... aqui no horário de PICO passa 4 linhas de onibus com 35.000 usuários ... que vem do inferno e vão para o inferno ... cansados, com fome ... ganhando salário mínimo ou um pouco mais ... e de saco cheio da vida de merda que leva neste país de canalhas !!! Você acha correto privilegiar meia duzia de comerciantes em detrimento a esse povo !!! Por favor ... !!!

setembro de 2014
16 DE SETEMBRO
Sou especialista em INSS! Fui convidado para dar uma palestra em um Chá de Pastores! Perfeito ... terminando o culto ... o bispo me apontou e disse: O Pastor Benedito é especialista em aposentadoria e vai dar as explicações necessárias sobre o assunto! Formou-se uma fila e dei todos os esclarecimentos possíveis! Terminando a fila ... vi um senhor senhorzinho ... no canto e que me perguntou: Posso falar com o senhor pastor: Respondi: Senhor é só Deus meu irmão ... e não sou pastor ... sou apostolo disse sorrindo!!! Conversamos e nos despedimos! Moral da historia! Esse pastor pauperrimo ... preto ... com um terninho surrado ... semi-analfabeto ... com um igreja em Jacarei que era pauperrima ... tinha mais luz ... santidade e conhecimento que todos os pavões de carrões e vaidades extremas que estavam ali ... ninguém merecia amarrar o cordão de seu sapato! OS CAMINHOS DO SENHOR ...SÃO VÁRIOS !!!

agosto de 2014
30 DE AGOSTO
OS PANGARÉS!
Éramos dois pangarés, eu e o cavalo. Com mais ou menos doze anos ... eu e uns amigos emprestávamos alguns pangarés das chácaras que rodeava os bairros da Saúde e do Jabaquara, para darmos algumas voltas pelos bairros que naquela época havia muitas ruas de barro, lagoas... barrancos e muito mato, a Mata Atlântica cobria um bom pedaço da área. Os pangarés eram tão judiados pelos chacareiros, que ficavam alegres quando a gente chegava no pedaço (era o que nós pensávamos rs). Certo dia após pegar o meu conhecido pagar é ... (já éramos amigos), coloquei uma cordinha como arreio no animal, montado em seu dorso de joelhos dobrados, rezando para não cair, lá fui eu com os outros meninos apostar uma corrida (lenta... é lógico), nessa dia fomos lá pros fundões do Jabaquara, quando estávamos descendo uma pirambeira ... estrada de terra ... e mato e barranco dos lados, meu bicho (acho que foi mordido) desembestou ... sem me dar um “toque” ( que sacanagem né) ... sacudindo-me como um boneco de pano e... eu agarrado na cordinha e na crina no animal tentava me manter no dorso como podia e não podia ... de repente o bicho brecou e ... o “cavaleiro” aqui ... voou por cima do bicho barranco abaixo quebrando tudo pela frente. Foi um caos, e o pessoal pensou que eu tinha “me matado”, ledo engano ... e como dizia minha velha mãe: “Bicho ruim não morre”. Nesse dia eu sai apenas com alguns arranhões e escoriações. Acabando minha vida de “Durango Kid!

25 DE AGOSTO
Adoro minha Pauliceia Desvariada! Mas como gostava também do Rio de antigamente: Od cariocas me perguntavam: Você é paulista mesmo? Gozador e brincalhão! Respondia: Estou disfarçado ... sou agente secreto ... e aí ... tava enturmado na noite kkkkk mas ... olha só ... as péssimas opções que eu tinha numa noite qualquer: Tito Madi no Au bon..., - Elizeth, no Drink ..., Miltinho, no no Sacha's ..., Marisa, no Bacará ..., Dolores, no Litle ...,, Sylvinha, ... no Texas ..., Dick, no Copacabana ..., Lucio Alves, no Boheme ... etc .... ruim ein ... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

11 DE AGOSTO
Minha cronicas !!!

julho de 2014
27 DE JULHO
OS PANGARÉS!
Éramos dois pangarés, eu e o cavalo. Com mais ou menos doze anos ... eu e uns amigos emprestávamos alguns pangarés das chácaras que rodeava os bairros da Saúde e do Jabaquara, para darmos algumas voltas pelos bairros que naquela época havia muitas ruas de barro, lagoas... barrancos e muito mato, a Mata Atlântica cobria um bom pedaço da área. Os pangarés eram tão judiados pelos chacareiros, que ficavam alegres quando a gente chegava no pedaço (era o que nós pensávamos rs). Certo dia após pegar o meu conhecido pagar é ... (já éramos amigos), coloquei uma cordinha como arreio no animal, montado em seu dorso de joelhos dobrados, rezando para não cair, lá fui eu com os outros meninos apostar uma corrida (lenta... é lógico), nessa dia fomos lá pros fundões do Jabaquara, quando estávamos descendo uma pirambeira ... estrada de terra ... e mato e barranco dos lados, meu bicho (acho que foi mordido) desembestou ... sem me dar um “toque” ( que sacanagem né) ... sacudindo-me como um boneco de pano e... eu agarrado na cordinha e na crina no animal tentava me manter no dorso como podia e não podia ... de repente o bicho brecou e ... o “cavaleiro” aqui ... voou por cima do bicho barranco abaixo quebrando tudo pela frente. Foi um caos, e o pessoal pensou que eu tinha “me matado”, ledo engano ... e como dizia minha velha mãe: “Bicho ruim não morre”. Nesse dia eu sai apenas com alguns arranhões e escoriações. Acabando minha vida de “Durango Kid!

Há certas coisas bem simples que acontecem ... que emocionam a gente. Sai cedinho para comprar meu mentiroso (jornal) de domingo ... fui a uma banca ... fechada ... então lembrei-me da banca do japonês ... então ao caminhar até a banca ... passei por um estacionamento fechado ... onde havia dois cães ... um já era ancião ... pastor que foi lindo quando jovem e eu o conheci desde de pequenino ... seu nome Max ... nós somos amigos desde daquela data ... mas está com paralisia nas patas traseiras ... e não consegue mais andar. O outro cão é um jovem vira-lata grande ...vistoso de pelagem branca. Ao passar olhei para dentro e vi ... o vira-lata ... empurrando o pastor ... e dizendo au ... au que eu entendi ... vamos levanta eu te ajudo. E não é que ele conseguiu que o outro se levantasse ... e com ele de pé ... o vira-lata amparava ele com o corpo encostado ... e dava voltas com ele desse modo! E todo sorridente ... dizendo ... au ... au ...!

O MANU DOS GATOS
Cronista da Pauliceia! Na década de 60 ... eu morava no Jabaquara (que foi fundado em 1964) ,,, e trabalhava na cidade. Muito bem! Um dia apareceu uma ferida no meu pé ... coloquei umas pomadas ... e nada! Fui ao médico ... remédios ... e nada! Então um dia minha tia Silvia ... me chamou (espírita praticante) e disse-me: (Tinho (meu apelido de família) ... esta noite tive um sonho, me apareceu um ser muito grande e, disse-me que era o MANU DOS GATOS ... e que o problema da ferida em meu pé (ela não sabia de nada ... eu tinha muito pouco contato) ... era o SAPATO AMARELO que eu usava ... e que sua fabricação foi feito com material de grande sofrimento! E que eu desse ao primeiro mendigo que encontrasse na rua! Então ... minha tia me disse que passava lo cedinho um mendigo que ela dava algumas coisas! Deixei o sapato com ela! após trés dias ... sumia a ferida! Até hoje tenho gratidão aos gatos e seu Manu! Paz Profunda a todos os seres!

Fui homenageado pela Secretaria da Cultura ... como cronista de Sampa ...compareceram... as autoridades (prefeito / governador) foi muito lindo o evento ! Tb sou poeta (500 poemas) escrevi peça de teatro ... letra de musica ... e tenho uns 10 livros esotericos para serem editados ...!

junho de 2014
13 DE JUNHO
*A ORDEM* - Essa noite no astral me vi: Numa Loja de luz claríssima e brilhante ... (o piso era de marmore quadriculado, onde estava numa fileiras de bancos ... vi o Grão Mestre (todo paramentado ... enorme ... ) enviando-nos mensagens telepáticas ... não consegui ver o rosto ... só a luz e o brilho maravilhoso de seu ser ... me apresentou aos companheiros ... como mentor e seu auxiliar! Em seguida me pediram para distribuir pratos de um cinza azulado intenso (distribuir o alimento) espiritual ... e o conhecimento ... ! acima havia uma plataforma no primeiro lance de mais ou menos um metro de largura onde um companheiro fazia correr uma bolinha (igual de tenis) ... mais tarde essa plataforma era larga com corrimão onde estava eu e os companheiros! Nos demos 7 voltas em cima e embaixo! Dois jovens (aprendizes) se acercaram de mim e pediram pra me ajudar a distribuir os pratos azulados! Em seguindo estando sentado nos bancos ... um senhora com um monte de crianças desencarnadas se aproximou de mim ... e pediu-me para tomar conta de uma criação de uns 4/5 anos ... loira ... de cabelos encaracolados) ... que tinha perdido o pai e mãe que ficaram no mundo fisico ... e ela se aninhou ao meu lado! Em seguida voltei a este mundo fisico ...! Houve muito mais coisas importantes ... mas eu não lembro-me ...! E também me deral um folha de papel com um "L" enorme rabiscada nele! A LOJA estava voltada para o Norte! tfa

maio de 2014
Nenhuma publicação
abril de 2014
11 DE ABRIL
O MANU DOS GATOS
Cronista da Pauliceia! Na década de 60 ... eu morava no Jabaquara (que foi fundado em 1964) ,,, e trabalhava na cidade. Muito bem! Um dia apareceu uma ferida no meu pé ... coloquei umas pomadas ... e nada! Fui ao médico ... remédios ... e nada! Então um dia minha tia Silvia ... me chamou (espírita praticante) e disse-me: (Tinho (meu apelido de família) ... esta noite tive um sonho, me apareceu um ser muito grande e, disse-me que era o MANU DOS GATOS ... e que o problema da ferida em meu pé (ela não sabia de nada ... eu tinha muito pouco contato) ... era o SAPATO AMARELO que eu usava ... e que sua fabricação foi feito com material de grande sofrimento! E que eu desse ao primeiro mendigo que encontrasse na rua! Então ... minha tia me disse que passava lo cedinho um mendigo que ela dava algumas coisas! Deixei o sapato com ela! após trés dias ... sumia a ferida! Até hoje tenho gratidão aos gatos e seu Manu! Paz Profunda a todos os seres!

Há certas coisas bem simples que acontecem ... que emocionam a gente. Sai cedinho para comprar meu mentiroso (jornal) de domingo ... fui a uma banca ... fechada ... então lembrei-me da banca do japonês ... então ao caminhar até a banca ... passei por um estacionamento fechado ... onde havia dois cães ... um já era ancião ... pastor que foi lindo quando jovem e eu o conheci desde de pequenino ... seu nome Max ... nós somos amigos desde daquela data ... mas está com paralisia nas patas traseiras ... e não consegue mais andar. O outro cão é um jovem vira-lata grande ...vistoso de pelagem branca. Ao passar olhei para dentro e vi ... o vira-lata ... empurrando o pastor ... e dizendo au ... au que eu entendi ... vamos levanta eu te ajudo. E não é que ele conseguiu que o outro se levantasse ... e com ele de pé ... o vira-lata amparava ele com o corpo encostado ... e dava voltas com ele desse modo! E todo sorridente ... dizendo ... au ... au ...!

MINHA PRIMEIRA ÁRVORE.

Eu plantei uma sementina dessa árvore quando era menino ... cresceu ... ficou linda ... suas folhas são aveludadas ... cuidava diariamente ... limpava a terra ... regava ... fiz um cercadinho ... e ela crescia linda ... mas tive que mudar de casa ... fui para longe ... mas sempre me lembrava dela ... até sonhava ... então ... um tempo mais tarde ... fui vê-la ... passei no local ...e a tinham cortado ... pelo que eu soube ... sem nenhum motivo... apenas porque os infelizes não gostavam de plantas ... fiquei muito triste!

Acácia-mimosa (Acacia podalyriifolia) é uma árvore ornamental australiana cujo fruto em forma de vagem se forma entre os meses de setembro e outubro. Ela pode crescer até 6 m e também possui 4 m de diâmetro na sua copa arredondada cujas folhas prateadas são pequenas e semi-caducas. É muito conhecida pelas suas lindas flores amarelo-canário, que aparecem entre os meses de julho a setembro porque se adapta bem até em pequenos jardins. Embora seja uma planta magnífica, ela possui pouca resistência contra ventos e também é pouco longeva e de difícil transplante.

março de 2014
21 DE MARÇO
MINHA PRIMEIRA ÁRVORE.

Eu plantei uma sementina dessa árvore quando era menino ... cresceu ... ficou linda ... suas folhas são aveludadas ... cuidava diariamente ... limpava a terra ... regava ... fiz um cercadinho ... e ela crescia linda ... mas tive que mudar de casa ... fui para longe ... mas sempre me lembrava dela ... até sonhava ... então ... um tempo mais tarde ... fui vê-la ... passei no local ...e a tinham cortado ... pelo que eu soube ... sem nenhum motivo... apenas porque os infelizes não gostavam de plantas ... fiquei muito triste!

Acácia-mimosa (Acacia podalyriifolia) é uma árvore ornamental australiana cujo fruto em forma de vagem se forma entre os meses de setembro e outubro. Ela pode crescer até 6 m e também possui 4 m de diâmetro na sua copa arredondada cujas folhas prateadas são pequenas e semi-caducas. É muito conhecida pelas suas lindas flores amarelo-canário, que aparecem entre os meses de julho a setembro porque se adapta bem até em pequenos jardins. Embora seja uma planta magnífica, ela possui pouca resistência contra ventos e também é pouco longeva e de difícil transplante.

18 DE MARÇO
Há certas coisas bem simples que acontecem ... que emocionam a gente. Sai cedinho para comprar meu mentiroso (jornal) de domingo ... fui a uma banca ... fechada ... então lembrei-me da banca do japonês ... então ao caminhar até a banca ... passei por um estacionamento fechado ... onde havia dois cães ... um já era ancião ... pastor que foi lindo quando jovem e eu o conheci desde de pequenino ... seu nome Max ... nós somos amigos desde daquela data ... mas está com paralisia nas patas traseiras ... e não consegue mais andar. O outro cão é um jovem vira-lata grande ...vistoso de pelagem branca. Ao passar olhei para dentro e vi ... o vira-lata ... empurrando o pastor ... e dizendo au ... au que eu entendi ... vamos levanta eu te ajudo. E não é que ele conseguiu que o outro se levantasse ... e com ele de pé ... o vira-lata amparava ele com o corpo encostado ... e dava voltas com ele desse modo! E todo sorridente ... dizendo ... au ... au ...!

BAILES "FUNK" !

Hoje de manhã ... ao passar em frente a um predio ... cumprimentei o amigo TIÃO.
--- Diaaa Tião!
--- Dia Benê.
--- Como estão as coisas?
--- Tá indo com Deus quer.
--- Benê ... você viu a briga do baile FUNK ... em Itaquera!
--- Vi não ... oxente ... rs.
--- O menino aqui do prédio esteve lá ... e disse-me que estava cheio de meninas de 13 anos ... e elas estavam sem calcinhas ... e mantinham relações com mais de um cara.
--- Caramba Tião ... cadê os pais ... os Conselhos Tutelares (que não funciona) o Juiz de Infância e Juventude ... O Ministério Público ... enfim os f...
--- Então ... estão escondidos e só pegando a grana.
--- País de Canalhas (Nelson Rodrigues).
--- Inté Tião.
--- Inté Benê.
E fui indo com uma sensação de impotência... ! Nesse país de merda.

OS PANGARÉS!
Éramos dois pangarés, eu e o cavalo. Com mais ou menos doze anos ... eu e uns amigos emprestávamos alguns pangarés das chácaras que rodeava os bairros da Saúde e do Jabaquara, para darmos algumas voltas pelos bairros que naquela época havia muitas ruas de barro, lagoas... barrancos e muito mato, a Mata Atlântica cobria um bom pedaço da área. Os pangarés eram tão judiados pelos chacareiros, que ficavam alegres quando a gente chegava no pedaço (era o que nós pensávamos rs). Certo dia após pegar o meu conhecido pagar é ... (já éramos amigos), coloquei uma cordinha como arreio no animal, montado em seu dorso de joelhos dobrados, rezando para não cair, lá fui eu com os outros meninos apostar uma corrida (lenta... é lógico), nessa dia fomos lá pros fundões do Jabaquara, quando estávamos descendo uma pirambeira ... estrada de terra ... e mato e barranco dos lados, meu bicho (acho que foi mordido) desembestou ... sem me dar um “toque” ( que sacanagem né) ... sacudindo-me como um boneco de pano e... eu agarrado na cordinha e na crina no animal tentava me manter no dorso como podia e não podia ... de repente o bicho brecou e ... o “cavaleiro” aqui ... voou por cima do bicho barranco abaixo quebrando tudo pela frente. Foi um caos, e o pessoal pensou que eu tinha “me matado”, ledo engano ... e como dizia minha velha mãe: “Bicho ruim não morre”. Nesse dia eu sai apenas com alguns arranhões e escoriações. Acabando minha vida de “Durango Kid!

BANG BANG NA TARDE

Hoje ... dia 17 de Março de 2014 ... depois da crucificação ... as 14:00 horas mais ou menos ... estando fazendo os impostos de rendas por determinação dos pilantras do governo ... quando escuto cinco detonação ... bam ... bam ... bam ... bam ... bam ... o som é seco ... e o coringão foi humilhado ontem ... então ... é tiro mesmo ... saio na sacada e do outro lado da rua ... um taxi parado e um moto com carona (moto com carona ... chegou perto de seu carro ... atira primeiro e pergunta depois ... devia ser proibido o "carona" ... três maginais (em duas motos) tetaram assaltar um comerciante dentro de um taxi junto com a esposa e filho ... só que atrás cinha um carro com dois PCs ... que de imediato meteram azeitona nos meliantes ... acertaram dois tiros no carona ... uma na perna e outro no ombro ... que deu oito tiros para todos os lados ... mesmo ferido ... acertando um onibus e uma ambulância ... foi resgatado pelo comparsa ... se mandaram os três em uma moto só ... a outra quebrou. A mulher saiu correndo com a bolsa cheia de grana e se escondeu numa loja ... o homem ficou dentro do taxi e o povo todo na rua pra ver a festa kkkk.
Moro no PARI/BRAS ... hioje o maior centro comercial do Brasil ... antes um paraiso que agora virou um inferno ... tô me mandando!

17 DE MARÇO
BANG BANG NA TARDE

Hoje ... dia 17 de Março de 2014 ... depois da crucificação ... as 14:00 horas mais ou menos ... estando fazendo os impostos de rendas por determinação dos pilantras do governo ... quando escuto cinco detonação ... bam ... bam ... bam ... bam ... bam ... o som é seco ... e o coringão foi humilhado ontem ... então ... é tiro mesmo ... saio na sacada e do outro lado da rua ... um taxi parado e um moto com carona (moto com carona ... chegou perto de seu carro ... atira primeiro e pergunta depois ... devia ser proibido o "carona" ... três maginais (em duas motos) tetaram assaltar um comerciante dentro de um taxi junto com a esposa e filho ... só que atrás cinha um carro com dois PCs ... que de imediato meteram azeitona nos meliantes ... acertaram dois tiros no carona ... uma na perna e outro no ombro ... que deu oito tiros para todos os lados ... mesmo ferido ... acertando um onibus e uma ambulância ... foi resgatado pelo comparsa ... se mandaram os três em uma moto só ... a outra quebrou. A mulher saiu correndo com a bolsa cheia de grana e se escondeu numa loja ... o homem ficou dentro do taxi e o povo todo na rua pra ver a festa kkkk.
Moro no PARI/BRAS ... hioje o maior centro comercial do Brasil ... antes um paraiso que agora virou um inferno ... tô me mandando!

13 DE MARÇO
OS PANGARÉS!
Éramos dois pangarés, eu e o cavalo. Com mais ou menos doze anos ... eu e uns amigos emprestávamos alguns pangarés das chácaras que rodeava os bairros da Saúde e do Jabaquara, para darmos algumas voltas pelos bairros que naquela época havia muitas ruas de barro, lagoas... barrancos e muito mato, a Mata Atlântica cobria um bom pedaço da área. Os pangarés eram tão judiados pelos chacareiros, que ficavam alegres quando a gente chegava no pedaço (era o que nós pensávamos rs). Certo dia após pegar o meu conhecido pagar é ... (já éramos amigos), coloquei uma cordinha como arreio no animal, montado em seu dorso de joelhos dobrados, rezando para não cair, lá fui eu com os outros meninos apostar uma corrida (lenta... é lógico), nessa dia fomos lá pros fundões do Jabaquara, quando estávamos descendo uma pirambeira ... estrada de terra ... e mato e barranco dos lados, meu bicho (acho que foi mordido) desembestou ... sem me dar um “toque” ( que sacanagem né) ... sacudindo-me como um boneco de pano e... eu agarrado na cordinha e na crina no animal tentava me manter no dorso como podia e não podia ... de repente o bicho brecou e ... o “cavaleiro” aqui ... voou por cima do bicho barranco abaixo quebrando tudo pela frente. Foi um caos, e o pessoal pensou que eu tinha “me matado”, ledo engano ... e como dizia minha velha mãe: “Bicho ruim não morre”. Nesse dia eu sai apenas com alguns arranhões e escoriações. Acabando minha vida de “Durango Kid!

fevereiro de 2014
16 DE FEVEREIRO
O MANU DOS GATOS
Cronista da Pauliceia! Na década de 60 ... eu morava no Jabaquara (que foi fundado em 1964) ,,, e trabalhava na cidade. Muito bem! Um dia apareceu uma ferida no meu pé ... coloquei umas pomadas ... e nada! Fui ao médico ... remédios ... e nada! Então um dia minha tia Silvia ... me chamou (espírita praticante) e disse-me: (Tinho (meu apelido de família) ... esta noite tive um sonho, me apareceu um ser muito grande e, disse-me que era o MANU DOS GATOS ... e que o problema da ferida em meu pé (ela não sabia de nada ... eu tinha muito pouco contato) ... era o SAPATO AMARELO que eu usava ... e que sua fabricação foi feito com material de grande sofrimento! E que eu desse ao primeiro mendigo que encontrasse na rua! Então ... minha tia me disse que passava lo cedinho um mendigo que ela dava algumas coisas! Deixei o sapato com ela! após trés dias ... sumia a ferida! Até hoje tenho gratidão aos gatos e seu Manu! Paz Profunda a todos os seres!

janeiro de 2014
20 DE JANEIRO
BAILES "FUNK" !

Hoje de manhã ... ao passar em frente a um predio ... cumprimentei o amigo TIÃO.
--- Diaaa Tião!
--- Dia Benê.
--- Como estão as coisas?
--- Tá indo com Deus quer.
--- Benê ... você viu a briga do baile FUNK ... em Itaquera!
--- Vi não ... oxente ... rs.
--- O menino aqui do prédio esteve lá ... e disse-me que estava cheio de meninas de 13 anos ... e elas estavam sem calcinhas ... e mantinham relações com mais de um cara.
--- Caramba Tião ... cadê os pais ... os Conselhos Tutelares (que não funciona) o Juiz de Infância e Juventude ... O Ministério Público ... enfim os f...
--- Então ... estão escondidos e só pegando a grana.
--- País de Canalhas (Nelson Rodrigues).
--- Inté Tião.
--- Inté Benê.
E fui indo com uma sensação de impotência... ! Nesse país de merda.

17 DE JANEIRO
UM CARA CHATO!
Evangélico é um “bicho chato”, tem um aqui que é muito “chato pra caramba”. Aqui perto de casa tem um. Onte estava tomando cafezinho de manhã, na porta do “boteco” quando o cara aparece:
- Bom dia Seu Benê.
- Bom dia irmão.
- Seu Benê ... o senhor tem medo da morte?
- Não. Não tenho.
- Pois devia ter.
- Porque?
- Porque o senhor é pecador (ele sabe que sou budista ateu) e vai para o inferno.
- E você não vai para o inferno?
- Não ... porque eu sou BOM ... fui perdoado por Jesus.
- Certo ... não acredito no inferno ... e, você acredita na bíblia?
- Acredito nas palavras de Deus.
- Você acredita que o que Jesus disse ... é só a verdade?
- Acredito.
- Pois então meu irmão ... um dos dois estão mentindo ... você ou Jesus...
- Porque?
- Porque disse o Divino Mestre: “ BOM É SÓ MEU PAI QUE ESTA NOS CÉUS.
FECHAM-SE ... AS CORTINAS.

12 DE JANEIRO
Há certas coisas bem simples que acontecem ... que emocionam a gente. Sai cedinho para comprar meu mentiroso (jornal) de domingo ... fui a uma banca ... fechada ... então lembrei-me da banca do japonês ... então ao caminhar até a banca ... passei por um estacionamento fechado ... onde havia dois cães ... um já era ancião ... pastor que foi lindo quando jovem e eu o conheci desde de pequenino ... seu nome Max ... nós somos amigos desde daquela data ... mas está com paralisia nas patas traseiras ... e não consegue mais andar. O outro cão é um jovem vira-lata grande ...vistoso de pelagem branca. Ao passar olhei para dentro e vi ... o vira-lata ... empurrando o pastor ... e dizendo au ... au que eu entendi ... vamos levanta eu te ajudo. E não é que ele conseguiu que o outro se levantasse ... e com ele de pé ... o vira-lata amparava ele com o corpo encostado ... e dava voltas com ele desse modo! E todo sorridente ... dizendo ... au ... au ...!

3 DE JANEIRO
O PÃO DE FORMA

Eu gosto de pãozinho francês (feito por nordestinos) ... mas no meu bairro não tem uma padaria que presta ... estou desistindo deles e começando a comer fatias de pão de forma torradas. Muito bem ... eu fui de manhazinha comprar o dito pão de forma no mercadinho a um quarteirão de minha cada ... entrei e fui a prateleira onde costumo pega-lo ... mas não estavam lá ... nenhunzinho ... fui reclamar ... lógico rs ... gritei ao gerente: Gaucho (ele é nordestino) ... respondeu-me: Fala tchê! Cadê o pão de forma? Tá la na prateleira. Tá não... ! Então acabou! E quando vem? Só sabado! OK
A tardezinha fui ao Extra ... que fica longe ...mas fui indo ... a cidade vazia ... uma delícia. Entro no supermercado e no caixa uma jovem diz que pegou uma alergia na praia ... mando ela tomar APPIS MELIFICA ... (homeopatia).
Então venho vindo para casa com bendito pão ... segurando o plastico pela ponte ... quando estou passando em frente ao mercadinho vejo a filha da proprietária com um cãozinho sentada num floreira ... me olha... sorri e diz: Benê de onde você vem com esse pão? Respondo: Do extra... você não tinha! Tem sim! Tem não ... só vem sabado! Mas agora chegou do outro! Mas eu gosto desse! E ela: Qual a diferença ... pão de forma é tudo igual ... que nem homem ... casca grossa por fora ... e miolo mole por dentro. Fui embora dando risada!

dezembro de 2013
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novembro de 2013
17 DE NOVEMBRO
outubro de 2013
31 DE OUTUBRO
A LOJA - Num predio muito antigo ... ali dentro todas as coisas eram antigas ... e eu ficava matutando ... o que será que tem aí? Um dia eu descobri ... e foi muto bom! Como dizia na decada de 60 ... um Mestre Franco-Maçom: Irmão ... não adianta vc fugir ... (das lojas) ... você é ... e tem que arcar com isso! E ... não é ... que sempre estou envolvido com os Irmãos das Ordens! Eu era muito jovem ...e ele via que eu entrava numa loja de coisas estranhas ... e ficava foleando os livros esotéricos. Um dia ele chegou-se a mim ... e disse-me: Rapaz ... vc gosta de ler esses livros! Respondi que sim ... então mandou-me acompanha-lo ... e subimos num elevador todo vazado ... onde havia centenas ou mais livros numa pequena biblioteca ... e disse-me: na hora do almoço (eu trabalhava o período comercial ... vc pode vir aqui ... estudar ... tua entrada é franca! Foi o que fiz ... estava entra ou não entra ... quando soube que ele tinha falecido ... uma pena ... tanta dignidade!

24 DE OUTUBRO
O beija-flor menino!

Há muito tempo ... no século passado ... um grupo de jovens bem nascidos ... cheios de sonhos e ideais ... estavam “batendo papo”, brincando e contando mentiras a respeitos das “gatinhas” do pedaço. Estávamos na pequena praça em frente a empresa na qual trabalhávamos quando surge em senhor de uns 80anos ... magro ... cabelos longos e brancos com um cavanhaque bem tratado ...e nós inquiriu sobre determinado problema que agora não me lembro. Nós éramos muito cultos e idealistas ... discutirmos sobre tudo ... filosofia ... politica ... religião ... cinema etc. e curtirmos rock. No momento o assunto era sobre ... levitação ... se era possível ou não ... o homenzinho escutou a conversa e pediu um aparte ... disse que era forma em um ciência qualquer ... húngaro ... ocultista e que hipnotizava e levitava as pessoas. Perguntou se alguém queria fazer um teste ... todo mundo ficou com um pé atrás ... com receio ... até que um amigo aceitou faze-lo! Pediu ao rapaz que ficasse de pé em sua frente com os olhos bem aberto e sem pestanejar ... pegou um medalhão dourado que refletia a luz solar e começou a balançar em frente ao seu rosto. Ele foi fechando os olhos e parecia dormindo! Então o velho colocou as palmas da mão próximas ao seu corpo e foi fazendo-o ficar na horizontal ... no começo rente ao chão ... e em seguida foi levantando-o até mais ou menos um metro e meio do chão ... o cara ficou no ar ... na horizontal. Feito o proposto ... pediu-no que passássemos as mãos por cima e por debaixo do corpo do jovem para verificar que não tinham nenhuma pilantragem. Em seguida voltou o rapaz ao chão ... e disse-lhe um comando ao ouvido e ... acordo meio zonzo sem saber onde estava. Nunca mais vi o homenzinho!

2 DE OUTUBRO
O BUGIO SACANA

Estávamos caminhando pela mata (atlântica) , nesta época (50/60) ela chegava até os perímetros do bairro do Jabaquara (Vargas, Encontro, Facchini etc) , ainda não havia a Imigrantes e nem a Febem, era mata fechada com muitas aves e animais, e eu adorava lá brincar ... caçar pássaros (eu não) com estilingues ... subir ás arvores ... nos cipós (Tarzan rs) ... fazer trilhas (a gente para não ser perder ... ia marcando os troncos ... banhar-se nas lagoas e riachos e encher o saco dos bugios ... o bicho era bravo ... ficava no topo das árvores gritando... nesse dia a molecada cismou de estilingar o bicho ... então de repente ele evacua na mão e manda uma saraiva de merda na gente ... nunca corri tanto na vida ... porque ele pelas árvores ia atrás de nós e metralhando

setembro de 2013
29 DE SETEMBRO
EU ENCAPOTEI - Nos idos 60 ... eu me locomovia em um bondinho aberto (que nem o de Sta Tereza no Rio) ... seu percurso era da Pça João Mendes atá a Pça da Árvore na Saúde ... seus trilhos era numa ilha de percorria toda a avenida Vergueiro e Domingos de Marais ... eu o pegava na altura do Cine Cruzeiro na Vila Mariana, o trajeto no bondinho era divertido ... pra encher o saco do cobrador que se pendurava ... cobrava ... colocava o cabo quando saia ... e o pior ... ficava pulando e subindo atrás dos caloteiros que não queriam pagar ... a gente pagava ... mas ficava com o bonde andando descendo correndo ia pro outro lado e subia de novo ... o tempo todo ... o cara ficava doido. Uma vez eu levei um tremendo de um tombo ... morri de vergonha e o povo do bonde e da rua dava gargalhadas ... porque nos locais passava o bondinho ... era areião e pedregulho ... e eu quando pulei ... escorreguei e encapotei ... meu unico arranhão foi na minha moral. Ah! outra lembrança ... os motorneiros eram portugueses ... e enfiavam a mão na grana ... quendo eles recebia a grana ... tocavam um sino duas vezes ... brim ... brim ...que o povo dizia: UM PRA LIGHT E UM PRA MIM!

18 DE SETEMBRO
Adoro minha Pauliceia Desvariada! Mas como gostava também do Rio de antigamente: Od cariocas me perguntavam: Você é paulista mesmo? Gozador e brincalhão! Respondia: Estou disfarçado ... sou agente secreto ... e aí ... tava enturmado na noite kkkkk mas ... olha só ... as péssimas opções que eu tinha numa noite qualquer: Tito Madi no Au bon..., - Elizeth, no Drink ..., Miltinho, no no Sacha's ..., Marisa, no Bacará ..., Dolores, no Litle ...,, Sylvinha, ... no Texas ..., Dick, no Copacabana ..., Lucio Alves, no Boheme ... etc .... ruim ein ... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

12 DE SETEMBRO
O ESTILINGUE INATIVO! - Logo de manhãzinha ... em meu passeio matinal ... escuto um canto triste ... um lamento ... de um pássaro silvestre ... preso em uma gaiola ... pensei: Ele tem asas para voar nas alturas de lindo céu azul ... sentindo a brisa fria da manhã ... mas um cretino o engaiolou ... é um idiota ... talvez não saiba o que fez ... no próximo renascimento ficará engaiolado também ... para sentir angustia da FALTA DE LIBERDADE ... que o próprio Deus nos deu (Livre-Arbítrio) !!!!! Isso me traz as doces lembranças de minha juventude. Ao cair da tarde a turma passava em casa para a gente sair das umas "bandolas" ou íamos caçar passarinhos ou jogar bola no campinho entre outra brincadeiras, pois de manhã frequentávamos a escola. Meu bairro naquela época década de 50/60, era coberto pela Mata Atlântica. Bom ... munido de todos apetrechos para a caça, estilingue pendurado no pescoço e pedregulhos ... lá íamos nós. Minha atiradeira fui eu quem a fiz, escolhi uma forquilha de galho de galho de goiabeira que era muito forte ... não quebrava e, o tirante de câmara de pneu de carro, e tinha uma excelente pontaria. Na mata existiam todas as espécies de pássaros ... correirinha ... pássaro preto ... papa-capim ... tico-tico ... bem-te-vi ... pardal ... rolinha ... sabiá laranjeira (eu adoro esse pássaro) e muitos outros. Eu nunca matei um pássaro ... não tinha coragem. A molecada matava e ainda os fritava para comer, eu achava idiota pois o bichinho não tinha nadinha de carne, a gente só via os ossinhos. Que pena!

8 DE SETEMBRO
O PNEU MALUCO! - Eu moro numa avenida larga e com duas pistas, uma ilha no meio, arborizada, de transito terrível. Para a atravessar precisa-se tomar muito cuidado com os motoristas loucos e inconsequentes. Mas, vamos ao pneu ... eu já tinha atravessado uma pista e aguardava na ponta e ilha o farol fechar para atravessar a outra pista, cujo sentido em relação a minha posição, era da direita para a esquerda. Quando escuto um barulho a direita antes do farol, prestando a atenção vejo uma caminhão parado, cuja roda tinha se soltado a alta velocidade e vindo em minha direção, por um instante fiquei sem saber o que fazer, por o danado vinha dançado e pulando, ora esquerda ... ora direita, então fiquei atrás de uma árvore de lado, e esperando o que ia acontecer. Não é que o miserável bateu na árvore que por sorte tinha o tronco grosso e escorou bem o baque do pneu. O povo que estava torcendo como sempre, pois esse é um país que tem um monte de vagabundos, é só ver as passeatas, veio ver o que tinha acontecido. Mais uma vez, meu Anjo da Guarda me protegeu!

2 DE SETEMBRO
Os raios que os partam! Diz os antigos que um raio não cai duas vezes no mesmo, então já estou protegido deles! Um raio caiu a poucos metros de mim, nos idos 60, estando a porta de um empório olhando a chuva cair e, os pingos d'água explodindo no asfalto molhado e reluzente, pensando na difícil e ingrata vida, quando senti um deslocamento de ar e uma explosão. Um raio tinha atravessado o telhado do pequeno alpendre e estourado os ladrilhos a poucos metro de mim. Após o susto, percebi que estava um pouco surdo! O pessoal que estava tomando seu cafezinho matinal antes do trabalho, veio correndo perguntar se eu estava bem. E ficaram embasbacados com o acontecimento! Este empório tinha de tudo, como era nessa ápoca, ficava na Av. Conceição (nome de minha mãe que chegou no pedaço em 1930), em frente onde hoje é a estação metro do Jabaquara, nesse local havia uma mansão com muros de cinco metros de altura, cujo proprietário era um deputado (o povo dizia que era ladrão), que dava para uma rua que descia lá pra bandas do Sitio Da Ressaca, onde havia uma lagoa que a gente nadava. um pouco mais a esquerda a gente avistava a padaria, onde passávamos algumas horas, seguido, seguida por uma empresa de material de construção e um bar onde se degustava uma deliciosa casquinha de siri com um caçulinha. Em frente, via-se a Igreja N.S. das Graças, construida em 1950 pelo Pe.José Meireles (meu patrono) e moradores da Cidade Vargas, onde eu era coroinha. Ao lado da igreja havia um barracão, onde se realizava filmes do Flash Gordon, cantorias diversas. Hoje parece-me que é um posto. Nesta época, a vida era bem mais pacata, sem crimes, bagunças, parecia uma cidadezinha do interior. Bons tempos que não voltam mais!

agosto de 2013
31 DE AGOSTO
Manas e manos ... se vocês tem uma cronica de sua cidade ... conte-nos ... que teremos prazer em ler!

30 DE AGOSTO
Os deuses me deram uma pedrada. No período jurássico de 1975, estava a beira da calçada em frente minha empresa no bairro do Pari (fabrica de doces), distraído, a rua deserta sem viva alma, quando algo passou zunindo rente a minha cabeça estilhaçando se no chão. Olhando o que era vi uma pedra negra em pedaços, que devia ter sido do tamanho de uma bola tênis. Após alguns segundos agachei para ver o que era e recolhi três pedaços, uma dei a um geólogo (que sumiu com ela e nem me deu resposta), e o restando mantenho comigo até hoje. Como também adoro pedras (sou radiestesista), após algumas consultas confirmou minha previsão, era um meteorito, e na análise do objeto, descobri que contém: ferro, prata, e etá mercúrio sólido. Imaginem se a coisa acerta minha cabeça, esta hora estaria em outros campos!

Fui homenageado pela Secretaria da Cultura ... como cronista de Sampa ...compareceram... as autoridades (prefeito / governador) foi muito lindo o evento ! Tb sou poeta (500 poemas) escrevi peça de teatro ... letra de musica ... e tenho uns 10 livros esotericos para serem editados ...!

Especialista Alemão
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 08/11/2005

Idos de 1966, um amigo Fred Jorge, entrando em minha loja na Vila Buarque, diz-me: Benedito, o Roberto está ai no meu carro (um Karman-Ghia vermelho), e que falar com você, que pedir sua opinião, se ele leva o filho ao Arigo, para fazer uma operação.
Fui falar com o Roberto, que comentou o problema do filho, e que estava em dúvida, se levava ao Arigo ou a um especialista na Alemanha.
Respondi-lhe, que se fosse o meu filho, o levaria ao especialista da Alemanha. Me agradeceu e nunca mais o encontrei.

Ditadura - talvez 65 ou 66...
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 18/11/2005

Ditadura - talvez...65 ou 66, local viaduto do chá.. eu, mais três amigos conversando...política, quando aposto que era fácil levantar a plebe...ônibus em grave...íamos a pe ate o Jabaquara...comecei a atirar pedra nos coletivos que trafegavam...mas...sem acertar e fomos caminhando...o negócio engrossando que, quando dei por mim, a altura do cine sabará na domingos de morais, havia mais de mil agitadores, fiquei apavorado com o que tinha feito... quando apareceram não sei de onde, mais de 10 viaturas policiais, cavalaria, descendo o cacete em todo o mundo, quando...vejo um lojinha com uma mocinha vendo vitrine...entro a abraço e falo para que fique quieta que o pau tava comendo lá fora... de rabo de olho... eu via alguns amigo correndo... e eu na moita, quando o negócio amainou um pouco... fui saindo de fininho... ate que na altura de S.Judas... escuto gritarem meu nome... e o pessoal descendo da viatura... em seguida seguimos para casa...

Jabaquara – 1950/1960
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 25/11/2005

"Meus pés descalços na terra nua, calça curta, correndo no sol ardente e saudável. O pião pequenino, zunindo e rodopiando nos circulo riscado. Estilingue no pescoço, a caçar passarinhos, com campos do papacapins, tizius, azulões, pardais e tico-ticos, errando de propósito, sem coragem de tirar a vida daquelas belas avezinhas. Bolso lotado de bolinhas de gude, belas, coloridas, prontas para o ataque as adversárias. O campinho torto, duro e inclinado, onde travava minhas peladas, com as bolas de meia ou capotão, com maestria e virtuose, que causariam inveja aos nossos boleiros profissionais. As pipas de diversas formas, dançando no céu azul e límpido, como serpentes atravessando ao vento. Conhecia todas as estrelas do céu azul noturno, e admirando os vaga-lumes cortejando suas fêmeas. O vento gelado, a garoa fina e fria de todos os dias, nos aconchegavam, mais e mais, nas tarde de domingo. Os festivais da Record, a Jovem Guarda, o Fino da Bossa, o Almoço com as Estrelas, a luta livre, as partidas de futebol ouvidas nos radinhos de pilha, nos reuniam numa imensa família própria e dos vizinhos. Meu jardim era o imenso Parque do Estado (mata do governo) que cobria todo o bairro, com macacos gibões, cobras e até jaguatiricas e aves mil. Obrigado Senhor, pela infância alegre, sadia e cheia de amor...

Praça Padre José Meirelles - Cidade Vargas
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 05/12/2005

Padre José Meirelles, sacerdote que iniciou a construção da Igreja Nossa Senhora das Graças, de uma bondade e compreensão e humildade, que não existe mais nos sacerdotes virtuais que pupulam em nossos vídeos, meu benfeitor, que estendeu sua mão amiga nas horas mais difíceis de minha infância, esteja onde estiver...obrigado meu mestre... E

A mulher de mini-saia
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 12/12/2005

Na década de 60, eu trabalhava na Rua Sete de Abril com a Rua Dom Jose de Barros, e também fui morar e trabalhar na Dr. Vila Nova (Vila Buarque) chamada na época a boca do lixo, então eu presenciei ou participei de quase todos os eventos ocorridos.
Um dos mais hilariantes, foi o caso da primeira mulher que usou a mina saia na cidade, eu estava no Viaduto do Chá, quando vi uma multidão de machos correndo atrás de uma guria...de mini-saia, foi um pandemônio, a menina passou voando por mim, e a turba atrás, e fui ver no que ia dar, até que a menina se refugiou, parece-me numa loja ou lanchonete, não me lembro ao certo... foi um evento... toda mídia noticiou...

Barrosâo
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 25/08/2008

Eu fiz o primário de 1949 a 1953, quando tirei o diploma, no Almirante Barros em São Judas. Na época órfão de pai, eu tinha que ir a pé; da Rua do Encontro, entre Vila do Encontro e a Cidade Vargas, andava em torno de uma hora a pé.

Isso começou quando eu tinha oito anos. Era terrível, eu não via a hora de chegar ou em casa ou na escola. Mais tarde, comecei a pegar o 12, no ponto final, e os motoristas, educadíssimos, nos deixavam na porta da escola, onde um guarda civil nos atravessava.

O regime era ditatorial. Silêncio; levantávamos quando da entrada do mestre, cantávamos o Hino Nacional, o da Bandeira, dos Expedicionários, dos Marinheiros, até do Chico Alves.

Sempre fui muito brincalhão e até hoje sou; então, volta e meia, tava ajoelhado no milho ou tomando palmadas na mão. Jogávamos bola, figurinha, pegador, e as meninas, amarelinha. Eu cheguei até a ser "Escoteiro do Ar", me achava muito importante, fardinha azul, com um quepe e uma faca... Me achava um soldado. Era muito gostoso.

1968 - Ano de Mudanças
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 16/09/2008

1968 foi um ano atípico no mundo todo. Estudantes lutavam por seus ideais. Morava na Dr. Vila Nova com a Marquês de Itu e, como bom anarquista também, quando soube que estava havendo uma confusão na Maria Antonia, curioso como sou, fui dar uma olhada na encrenca - mas, neste caso, fiquei de fora.

Encontrei um amigo comunista daqueles, cearense atarracado, brabo demais, e vimos a batalha dos estudantes da USP e do Mackenzie: os da USP, comunistas, e os do Mackenzie, entreguistas.

Quando o amigo disse-me que ia entrar na pancadaria, ao seu convite declinei, dizendo: “Vou nada, meu, isto é briga de rico”. Fiquei e ele foi, e até hoje nunca mais ouvi falar dele.

Locomoção de minha juventude
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 29/09/2008

A primeira de que me lembro foi quando criança (dois aninhos), no dia em que pisei numa tábua com prego que furou o meu pé. A gente morava no Jabaquara que, nessa época, era “mata atlântica” e só tinha um caminho de terra. Meu pai, então, levou-me para o médico numa perua que chamava "Jardineira". Achei-a linda, toda de madeira.

Depois disso, eu me lembro que, já adolescente, foi o "12" Jabaquara. Seu ponto final era perto do Metrô Jabaquara, e o veículo levava duas horas para chegar na Praça João Mendes. Eu trabalhava na cidade e, quando tinha greve, a gente ia a pé. Era uma longa caminhada.

Peguei também muito bondinho aberto, o Praça da Árvore, o São Judas e o Camarão (bonde fechado), que ia pra Santo Amaro.

Bons tempos que não voltam mais.

Hot-Dog
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 13/10/2008

Passei boa parte de minha mocidade trabalhando e morando perto do centro da cidade, e nunca esqueço de como gostava de um cachorro-quente e um suco de frutas. Até hoje sinto água na boca só de lembrar-me do sabor.

Eu freqüentava uma lanchonete pequena na Rua Bento, junto à Rua Direita e a Praça Patriarca. Aquilo vivia cheio e, segundo seus donos, tinha mais de cem anos. Víamos fotos antigas pelas paredes.

Quando passava por perto, eu sempre dava um jeito de dar um pulinho lá para saborear esta delícia (em pé e apertado, mas muito bom).

Eu pisei na brasa
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 23/10/2008

Nos idos anos 60, eu tinha um grupo de amigos, cinco efetivos e de três a quatro agregados. A gente fuçava tudo; íamos a todos os cantos e lugares desta Paulicéia, cada buraco que dava medo.

Um belo dia, ouvimos que, pelo lado de Diadema, mais precisamente Piraporinha, havia um templo japonês dedicado a uma deusa, em que o povo, comandado por uma sacerdote, andava sobre brasas. Dito e feito, lá fomos nós ver o danado do braseiro.

O templo era no meio de um matagal imenso, estilo japonês, todo de madeira, com um amplo terreno em volta. Para chegar ao local foi uma batalha: subimos no ônibus até Diadema e o resto do percurso foi no meio do mato.

Bom, chegamos ao local e estava havendo um culto, tudo em japonês, com sinos, chocalhos e paramentos. Tivemos que assistir, visto que só após do culto ia ter o braseiro. Estávamos inquietos, não vendo a hora de terminar a reza.

Quando a dita cuja terminou, fomos ao terreno que circundava o templo, onde já estava aceso o braseiro. Tinha mais ou menos uns cinco metros de comprimento por uns quatro de largura; o bicho estava pegando fogo.

O povo, todo em fila para passar pelo braseiro, e a gente lá também esperando a vez. O sacerdote foi o primeiro. Passou devagarinho, rezando uma ladainha, mas o povo passava correndo - e eu, desconfiado que nem caipira de olho no evento. Até que chegou a nossa vez e eu fui o primeiro. Passei ligeiro, sem correr e, por incrível que pareça, sem nem me chamuscar.

Foi muito divertido e até hoje me lembro como doce recordação.

O gato que conhecia o Jabaquara
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 06/11/2008

No século passado, morava no bairro do Jabaquara e aconteceu um fato interessante.

Minha vizinha tinha um belo gato, levado da breca; vivia aprontado, destelhava a casa, miava à noite com a namorada.

Até que um dia, o marido se encheu, pegou o gato, colocou-o num saco, pegou o carro e levou o bichano lá para as bandas da Vila Mariana, largando-o num terreno baldio. O homem voltou para casa, sossegado que tinha resolvido seu problema. Mas não era fácil livrar-se do bichano assim.

Um belo dia, passado mais ou menos uma semana, a vizinha escuta um barulho e um miado na porta da cozinha. Estranhando, ela abre a porta e vê o bichano magro, sujo, de volta. O comentário foi um só: como foi possível o danado do gato encontrar o caminho?

A partir desta data, o bichano permaneceu na casa até falecer.

As brumas do passado
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 12/11/2008

Às vezes tenho nostalgia do passado. Era um tempo diferente.

Eu que passeei pelos anos dourados, anos rebeldes e anos de chumbo; participei de tudo nesta época, era muito bom. Os bailes de formatura, os bondes, os cinemas, até as arruaças.

O namoro era um ritual. A gente tinha muito respeito pelas meninas na paquera, que levava um tempo. Havia flores, poemas, discos, jantares, teatros e eventos como a Jovem Guarda e o Fino da Bossa. Sempre fui um cavalheiro.

Foi muito bom.

A passeata das madames
Autor(a): Benedito de Lima Fernandes - Conheça esse autor
História publicada em 17/11/2008

Em 1964, pouco antes do golpe militar, houve uma passeata na Praça da República e nas redondezas.

Pelo que eu entendi na época, era contra o governo "comunista" do Jango e a favor dos militares.

Eu, curioso como era, fui dar uma olhada na dita passeata, e o que vi? Um bando de madames emperiquitadas e uns poucos homens. Estavam como se estivessem desfilando em uma passarela. Algumas vieram da São Luiz, que na época era reduto da classe média alta.

Dei uma sapeada no meio deles e me mandei.

Cinemas da linha norte/sul
Autor(a): Benedito - Conheça esse autor
História publicada em 30/09/2008

Nos idos anos da década de 1960, eu freqüentava o Colégio Roldão, na Rua Afonso Celso. No começo por causa dos amigos e, no final, por causa de minha namorada e minha esposa, que eu conheci neste local, por intermédio dos amigos que estudavam na mesma classe.

Bem, falando dos cinemas, como eu não estudava e vivia só, não tinha o que fazer à noite, então ficava indo aos cinemas até o pessoal sair e a gente ir passear na noite paulistana, que era de uma seguração de dar saudades.

Eu começava a semana pelo Cine Marigá e, em seguida, Cine Estrela, Cine Sabará, Cine Cruzeiro, Cine Jamor, e terminava a semana em outro cinema, quase perto da Liberdade, que eu não me lembro, mas assistia a todos os filmes comendo pipoca e bala de goma. Era um prazer: cinema vazio com meia dúzia de freqüentadores. Quando terminava o filme, ia encontrar-me com meus amigos e minha namorada.

O guizo da cascavel
Autor(a): Benedito - Conheça esse autor
História publicada em 05/12/2008

O fato aconteceu na década de 60, eu era menino ainda.

A gurizada reunia-se e ia caçar passarinho com estilingue. E eu ia junto, é lógico, mas não caçava nada, pois tinha dó dos passarinhos. Eu usava o estilingue para atirar bolinha de gude ou mamona na cabeça dos meus inimigos (não errava uma).

Pois bem, lá fomos nós caçar as pobres aves. O local era uma campina imensa com capim gordura com mais de metro. Nesta época, o Jabuca ainda estava localizado dentro do Parque do Estado. Tinha bicho de tudo quanto é tipo. O caminho no meio do capinzal era uma trilhazinha bem estreita.

Para ir foi normal, não aconteceu nada de mais. Na volta, os guris vinham todos contentes e falantes mostrando suas pequeninas presas, quando, no caminho, escutamos um chocalhar estranho. Paramos. “O que será?”, disse um. Respondi: “eu acho que é cascavel”. Pronto, estava feita a confusão. Quem tinha coragem de sair do lugar? A gente não sabia onde estava a danada da cobra, mas também não podíamos ficar parados ali, a mercê da dita cuja. Então eu disse: "Eu vou dar uma corrida". Dito e feito, saí em disparada, e estou correndo até hoje. Acredite se quiser.

Bibi - Nossa grande dama
Autor(a): Benedito - Conheça esse autor
História publicada em 05/01/2009

A primeira vez que vi Bibi Ferreira foi em uma festa que ela deu em sua casa, no Jabaquara (ficava ao lado direito da estação do metrô), que ela comprou no início dos anos 60 (foi seu primeiro imóvel em Sampa).

Eu era um adolescente, e muito festeiro, e penetra também. Eu ia em todas as festas que meus amigos me convidavam. Um amigo, mais velho, que frequentava o meio artístico, era do canal 9, perguntou-me: “Vamos na festa da casa da Bibi Ferreira, ela mora aqui perto” (eu morava na Vargas). Respondi-lhe: “Eu não fui convidado”. Respondeu-me: “Não tem problema, eu conheço todo mundo”. Respondi-lhe: “Tá certo, vamos”.

No dia marcado fomos nós à festa, eu meio preocupado, pois detesto ser humilhado, eu viro o cão e rodo a baiana. Chegamos ao local, cheio de artistas conhecidos e desconhecidos, entramos e, lógico, eu nem fui notado. Fiquei deslumbrado, eu nunca tinha visto uma pessoa tão carismática e polida como a Dona Bibi, como a gente a chamava. Foi uma noite de gala.

O profissional
Autor(a): Benedito - Conheça esse autor
História publicada em 09/01/2009

Eu sou 100% profissional e admiro os profissionais de quaisquer setores, tanto público como privado, sou espartano. Mas... há dois anos atrás, deparei-me com uma situação inusitada. Nunca fui assaltado ou roubado em Sampa, e olhem que ando desde criança, em qualquer horário, por estas paragens, nunca fui assaltado ou roubado.

Bem... vamos à história. Estando em uma loja de tecidos localizada a Rua Bresser, no Brás, às onze horas, onde fui receber um haver, quando aconteceu um assalto.

Estava olhado o movimento, que era grande para o horário, quando dois homens entraram na loja e ficaram conversando com o comerciante, e vi que havia mais dois do outro lado da rua olhando para a loja. Nem percebi nada de incomum, fiquei parado perto da porta quando alguém agarrou meu braço e puxou, pensei que fosse brincadeira, conhecia o pessoal, então dominei o cara e... vi uma arma em sua mão e era estranho, ao mesmo tempo o dono, grita: “Não reage... Benê... que é assalto”. Pensei: "Xiiii, agora ferrou".

No mesmo instante, senti um cano (9 mm) na têmpora, e o marginal dizendo: "Você é valente mano". Respondi-lhe: "Quê isso, mano, como posso ser valente com uma 9 mm na cabeça?”. Disse o cara: "Você tem sorte que eu sou profissional, ladrão de carga, se fosse "nóia", você já era”. Ajuntei as mãos (budista) e disse-lhe: "Graças a Deus o Senhor é profissional”.

A partir daí ele estava meio desconfiado que eu era polícia, mas não tinha certeza. Contou-me que tinha 22 anos e ia morrer com 25 anos, eles eram em seis com armamento pesado, e que o bando todo era de trinta caras com armamento pesado. Fiquei batendo papo com o fulano, roubou tudo, e foi embora.

Nasci de novo. Eu sou Benedictus... Bem aventurado por Deus. Namaskar.

Hair
Autor(a): Benedito - Conheça esse autor
História publicada em 28/11/2008

Hair foi o primeiro grande musical que eu assisti. Foi um "auê", um dos maiores acontecimentos na cidade. Em tempos de ditadura, deu uma refrescada.

Era um musical sobre os hippies dos anos 60, com letras de J. Rado e G. Ragsi, e música de Gart Macdermot. Estreou em Sampa no Teatro Aquarius e depois no Zaccaro.

O seu responsável foi Ademar Guerra; o produtor, Altair Lima. Por causa da censura, a nudez total no exterior foi apresentada uma única vez, na penumbra; não deu para ver nada.

Foi um dos grandes momentos do teatro brasileiro. O elenco inicial foi com Armando Bogus, Sonia Braga, Maria Helena, Altair Lima, dentre outros